Robson Careca é um dos protagonistas de Aloha.
Para Careca, com 38 anos de idade, sendo 32 de surf, a expectativa da estreia é grande. "Estou ansioso por este momento. É sensacional estar na telona de Santos - uma cidade surf e acessível".
No filme de 15 minutos, dirigido por Nildo Ferreira e Paula Luana Maia dos Santos, o surfista interpreta ele mesmo. Dropando em pranchas adaptadas as ondas do Guarujá, Robson Careca mostra que não se trata de um documentário de auto-ajuda e sim um meio de levar ao conhecimento todas as técnicas e forma de inclusão que o esporte como o surf pode proporcionar.
"Isso é muito importante para todos, inclusive para pessoas sem deficiências e empresários do setor, para que abram os olhos e acreditem nessa causa referente ao esporte surf adaptado, acessibilidade e turismo para todos".
O atleta parabeniza a iniciativa de Bruno Espósito e Marcos Quito por realizar sessões em uma sala apta para receber todas as pessoas. "O Projeto Cine Surf é fundamental por desenvolver um trabalho de inclusão e informação a cultura".
Segundo Careca a maioria dos cinemas não estão adaptados corretamente. "Sempre há falhas nesse setor, mas nos viramos como podemos". De acordo com ele, a acessibilidade vai além dos espaços físicos. "Mais do que colocar um espaço reservado ou um banheiro adaptado, tem que adaptar os funcionários também, para que eles possam estar habilitados a lidarem com o público consumidor com algum tipo de deficiência acompanhado de familiares e amigos".
O documentário ainda conta com Henrique Saraiva, que utiliza muletas para se locomover, Valdemir Pereira, primeiro deficiente visual que se tem notícia no Brasil a encarar as ondas do esporte, e Octaviano Bueno, o Taiu, que não entrava no mar desde o acidente que o deixou paraplégico em 1991.
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